Valorização merecida pelos Professores ainda está distante, mas estamos cada vez mais próximos de alcançá-la.
Como presidente da Associação não posso deixar de expressar minha posição com o recente reajuste salarial de 4,50% aos Servidores de Osasco. Sim, é um avanço, mas está longe, muito longe dos 10% pleiteados por toda a diretoria da APOS. Nos dois últimos anos conseguimos progressos significativos, mas a jornada pela valorização que merecemos está longe de acabar.
Unidade
A aprovação unânime do reajuste pela Câmara Municipal reflete nossa união e força coletiva. Estivemos lá, firmes no plenário, testemunhando esse importante momento. Mas não nos enganemos: a ameaça de não recebermos nem mesmo esse percentual era real. Chegou-se a ventilar apenas 1,62%! A união dos Professores e o engajamento nas redes sociais foi nossa arma mais poderosa.
No entanto, a valorização do Professorado deve ser uma constante, não uma concessão esporádica.”
O ajuste no vale-alimentação é bem-vindo, mas ainda é insuficiente para as necessidades reais dos nossos Professores. Afinal, a atual regra de concessão deixa de fora a maior parte dos colegas, pois segrega os Servidores.
A luta é diária
Este reajuste é um ponto, mas não é o destino final. Continuaremos a lutar incansavelmente não só por salários justos, mas também por condições de trabalho dignas, contra o assédio moral e por um quadro de funcionários mais robusto nas Escolas.
A Campanha Salarial é crucial, mas a valorização vai além do salário.
É sobre respeito.
É sobre condições de trabalho adequadas.
É sobre reconhecimento verdadeiro.
A luta pela dignidade profissional é ampla e não se limita a números em um holerite.
Nosso compromisso é inabalável
Permanecemos firmemente comprometidos, visto que nossa força reside na unidade. A luta continua, e continuaremos a pressionar por aquilo que é justo e merecido.
Luciana Campos Bessa é presidente da Associação dos Professores de Osasco e Professora da CEMEI Nelly Grizi de Oliva.